O sentido da vida

Segundo o sociólogo Augusto Amaral todos nós temos um “sol interior” que cria um campo de influência na forma como operamos na nossa vida e nos caminhos por onde andamos. Esse sol interior pode ser entendido como campo magnético, campo energético, campo vibracional, centelha divina ou qualquer expressão que referencie o aspecto transcendente do nosso corpo. Esse campo é personalizado por nossa história pessoal e a forma como lidamos com os emaranhados criados enquanto isso.

A grande busca que cada um deve fazer é conhecer a si mesmo e a grande realização é compreender-se no contexto de consequências e condições da sua jornada de vida. O terreno mais apropriado para cultivar o sentido da vida deve ser regado pela responsabilidade em assumir as escolhas que fizemos/fazemos e significá-las assertivamente no aqui agora.

Toda vez que escapamos do presente e vagamos pelo passado perdemos o sentido da vida. É essencial atualizar a si mesmo para o sol interior (voltar) brilhar com mais intensidade.

Ao rememorarmos um pouco vamos perceber que ao longo da construção da nossa história pessoal, temos muitos momentos felizes e se tivermos a capacidade de perceber as conexões, os padrões, as relações entre eles, então, poderemos encontrar um fio condutor para a realização do nosso propósito de vida.

Ainda, se toda vez que o nosso propósito de vida for alinhado com a generosidade, a fraternidade, a solidariedade, a caridade, o acolhimento, podemos gerar um campo magnético extraordinário capaz de curar dores, gerar alegria, fomentar o amor, a compaixão e a felicidade.

Somos espíritos vivos e eternos, o corpo físico é apenas um estado de existência para vivermos um tempo na dimensão humana. O movimento da vida é circular, no percurso desse caminho podemos aprender enquanto caminhamos e, assim, ampliarmos as possibilidades de vivermos mais felizes.

Essa reflexão foi baseada na palestra proferida pelo prof. dr. Augusto Amaral para o grupo Maturidade SESC-Pelotas, no dia 07.04.2022.