As funções executivas do cérebro referem-se a um conjunto de processos mentais complexos que são responsáveis pelo planejamento, organização, tomada de decisões, controle de impulsos, resolução de problemas e monitoramento de comportamentos. Essas funções são essenciais para o desempenho de tarefas complexas, bem como para a adaptação a situações novas e desafiadoras.

As principais funções executivas incluem:
Memória de trabalho: capacidade de reter informações temporariamente em mente para uso imediato, como fazer cálculos mentais ou seguir instruções.
Flexibilidade cognitiva: habilidade de mudar de pensamento ou comportamento de acordo com as exigências do ambiente. Isso inclui mudar o foco de atenção, adaptar-se a novas regras ou responder a mudanças imprevistas.
Inibição de respostas: capacidade de controlar impulsos e suprimir comportamentos inadequados ou inadequados, para alcançar um objetivo maior. Por exemplo, resistir a tentações, ou esperar antes de agir.
Planejamento e organização: habilidade de definir objetivos, criar planos de ação, e coordenar a execução de tarefas complexas.
Monitoramento de comportamentos: habilidade de avaliar o próprio desempenho e corrigir erros em tempo real, como ajustar a velocidade da escrita, de acordo com o feedback do texto ou das palavras.
As funções executivas são desempenhadas principalmente pelo córtex pré-frontal, uma área do cérebro localizada atrás da testa. Essa região é responsável por integrar informações de outras partes do cérebro, como a amígdala, o hipocampo e o córtex parietal, para ajudar a regular o comportamento e a cognição.
A disfunção das funções executivas pode levar a dificuldades em diversas áreas, incluindo problemas de aprendizagem, transtornos do espectro do autismo, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtornos do humor e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Alguns estudos sugerem que as funções executivas podem ser aprimoradas com treinamento adequado, como atividades que envolvem jogos mentais e exercícios físicos. O desenvolvimento de habilidades de autorregulação também pode ajudar a melhorar as funções executivas, permitindo que as pessoas aprendam a gerenciar suas emoções e comportamentos de forma mais eficaz.